Sempre gostei do Borussia de Dortmund. Achava piada às
camisolas fluorescentes, tão atípicas para uma equipa desportiva. Posteriormente,
quando já tinha mais entendimento sobre o futebol, seguiu-se aquele título
europeu fantástico diante da Juventus, numa equipa onde alinhavam jogadores
como Matthias Sammer, Paulo Sousa, Andreas Moller ou Stéphane Chapuisat.
Mas tal como muitos clubes, o Dortmund teve mais olhos do que barriga,
mergulhando numa crise financeira e de resultados. Seguindo a reformulação do futebol alemão, o clube conseguiu organizar-se,
contratou o treinador certo e apostou em jovens jogadores. Os frutos foram
colhidos em 2011 e 2012, com o bicampeonato.
Este ano, os resultados desportivos não são os melhores. O Dortmund ocupa o
último lugar da tabela e o fantasma da despromoção já paira. No último jogo, Weidenfeller e Hummels foram à bancada falar com os adeptos. Os
restantes jogadores, assim como Jurgen Klopp, mantinham-se no centro do
terreno, cabisbaixos por mais um desaire.
Esta espécie de romantismo torna o Dortmund um clube diferente. A relação de jogadores, equipa técnica e directiva com
os adeptos, que já fizeram saber que nunca abandonarão o clube, sobrevive aos
piores resultados. Um exemplo para tantos.
Explication joueurs-supporters à Dortmund ! por lephoceen
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