quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Dortmund, um clube diferente

Sempre gostei do Borussia de Dortmund. Achava piada às camisolas fluorescentes, tão atípicas para uma equipa desportiva. Posteriormente, quando já tinha mais entendimento sobre o futebol, seguiu-se aquele título europeu fantástico diante da Juventus, numa equipa onde alinhavam jogadores como Matthias Sammer, Paulo Sousa, Andreas Moller ou Stéphane Chapuisat.

Mas tal como muitos clubes, o Dortmund teve mais olhos do que barriga, mergulhando numa crise financeira e de resultados. Seguindo a reformulação do futebol alemão, o clube conseguiu organizar-se, contratou o treinador certo e apostou em jovens jogadores. Os frutos foram colhidos em 2011 e 2012, com o bicampeonato.

Este ano, os resultados desportivos não são os melhores. O Dortmund ocupa o último lugar da tabela e o fantasma da despromoção já paira. No último jogo, Weidenfeller e Hummels foram à bancada falar com os adeptos. Os restantes jogadores, assim como Jurgen Klopp, mantinham-se no centro do terreno, cabisbaixos por mais um desaire.

Esta espécie de romantismo torna o Dortmund um clube diferente. A relação de jogadores, equipa técnica e directiva com os adeptos, que já fizeram saber que nunca abandonarão o clube, sobrevive aos piores resultados. Um exemplo para tantos.


Explication joueurs-supporters à Dortmund ! por lephoceen

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